Como algo tão impregnado na cabeça das formigas humanas (se olhadas de longe), e de uma forma que elas nem percebem, a doutrina do Destino é algo que muitas pessoas acreditam ou não sem nem ao menos pensar sobre o real significado disso.
Se a escolha de nossas vidas é a não escolha, se o coração que queremos ter é o militar, se os passos que queremos dar são sempre aqueles já amassados nas areias da vida, então somos amigos dele. Desse cara que faz de nós seus vassalos, ele que não nos dá opção. Por ele morremos ou vivemos, é ele quem sabe! Ha... E a pessoa perfeita? Acha que é essa? O Destino não acha! Ele a tirou de você! E, porque você acha alguma coisa? O Destino não gosta! Por falar nele, onde é que se esconde? Fica no comodo ao lado esperando a hora certa de entrar? Ou fica pairando sobre nossas vidas apenas esperando o momento de pousar? Será que é o fantasminha que nos assusta ao desligarmos a luz do quarto? Ou é aquela voz que nos chama quando ninguém chama? Ou isso tudo é nossa imaginação? Então ele não seria imaginação? Ele... Ele não! Se fizesse, seria criação! Seria como obra de arte pronta que ouve um suspiro de seu criador! Ele não é assim! O Destino nunca deixaria você criar alguma coisa! Tudo é por ele e pra ele! Você não seria ninguém! Quem sempre seria? Ele, o Destino! E quando você dele ousasse cobrar, apenas infringiria a você o castigo, por ter ido contra sua decisão!O Destino não é bom como as novelas dizem... O Destino na verdade é um monstro escondido atrás de grandes sorrisos casados e de alianças nos dedos, que para explicar suas felicidades, usam-no e sem querer trazem-no para suas vidas. Depois disso, ele impregna e insiste em voltar a cada momento pra cobrar a tudo quanto você criou e pensou! E você será SEMPRE forçado a dizer: Foi o Destino!
Indiano
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