terça-feira, 1 de novembro de 2011

Olho crônico de um poeta maldito

Clara lua, imagens poéticas e saudades se misturam em minhas retinas. Passeio nos avessos de alma. Nos parques línguas e mãos se entrelaçam, no entanto a lua toca apenas os lobos solitários restando a eles noites serenas e vazias. Ao ócio estão condenados e eu tornei-me um deles, até agora. Minhas paixões foram-se estão agora a adorar jovens coloridos. Os reflexos da lua fazem luzir as fibras cardíacas e nelas está apenas um apaixonado.

Escutem os poetas a sempre na boca a palavra, o sabor de deslumbrar a vida.


                                                       De: Um poeta apaixonado

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